O Partido dos Trabalhadores (PT) mantém um acordo não oficial para adiar qualquer discussão sobre a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) até após as eleições de 2026, quando ele deve concorrer à reeleição. Internamente, lideranças avaliam que antecipar esse debate seria prejudicial, já que, segundo um dirigente do partido, “não há e não haverá outro Lula”.
Apesar do discurso de unidade, aliados do presidente já se movimentam nos bastidores para se posicionar como possíveis herdeiros políticos. A disputa se intensifica diante do desgaste do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), que foi candidato à Presidência em 2018 e chegou ao segundo turno contra Jair Bolsonaro.
Na primeira reunião ministerial de 2025, Lula mencionou problemas recentes, como uma pane no avião presidencial e uma queda no banheiro, admitindo que fatores externos podem afetar sua candidatura à reeleição. No entanto, sua declaração de que “só Deus sabe” sobre 2026 foi vista mais como uma estratégia para engajar sua equipe do que um sinal de desistência.
Haddad, frequentemente citado como possível sucessor, enfrenta um momento delicado após a crise gerada pela disseminação de fake news sobre uma suposta taxação de operações via Pix. Em conversas reservadas, ele admitiu um período de abatimento, o que pode enfraquecer sua projeção política para o futuro. Com informações da Agência Brasil.