A Agência Fitch reconheceu, nesta quarta-feira (26), a melhora da qualidade econômica brasileira. Na avaliação a confiabilidade na capacidade do país em cumprir com o pagamento de suas dívidas saiu de de BB- para BB. O fato repercutiu entre os principais jornais e economistas.
A Agência Fitch anunciou nesta quarta-feira (26) uma significativa melhora na qualidade econômica brasileira, o que gerou repercussão entre os principais jornais e economistas. Na avaliação, a confiabilidade na capacidade do país em cumprir com o pagamento de suas dívidas subiu de BB- para BB.
Essa atualização é um importante indicativo do fortalecimento da economia brasileira, sendo um sinal positivo para investidores e o mercado em geral. O reconhecimento da Fitch demonstra um avanço sólido no cenário econômico do país, proporcionando mais confiança para o futuro
O jornal Estado de S. Paulo atribuiu o resultado positivo às condições mais seguras da economia, um dos pontos elencados que teria levado a isso seria o avanço da PEC do arcabouço fiscal, da reforma tributária e as melhores perspectivas no crescimento do PIB. Apesar disso, o periódico avalia que é apenas um “bom começo” e que esses avanços podem estar sujeitos a retrocessos.
Já o jornal O Globo, em seu editorial, destacou que a meta do país precisa ser alcançar o selo de “bom pagador”, que é fornecido pela Fitch. Segundo Sérgio Vale, economista ouvido pela reportagem, o desafio do governo para conquistar esse selo será encontrar o meio termo entre estimular o crédito e manter o patamar da inflação controlado. Para isso, uma série de reformas, inclusive da organização administrativa do governo, será necessária.
A revista Exame ressaltou que acompanhada deste anúncio da Fitch, o Brasil conquista um potencial de atrair novos investimentos estrangeiros, bem como reduzir o preço do dólar, o que pode levar mais empresas nacionais para o exterior. O texto ainda lembrou que, na próxima semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve se reunir para avaliar a taxa básica de juro do país. O cenário deve colaborar para uma redução da Selic, que hoje se encontra em 13,75%.