APLB é contra retorno à aulas presenciais em Feira de Santana caso não haja vacinação dos docentes

De acordo com a presidente, a decisão em relação ao retorno das atividades deve  passar pelo conselho de educação.

A diretora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (APLB), da cidade de Feira de Santana, no Portal do Sertão, afirmou que a categoria não concorda com a determinação judicial do retorno das atividades presenciais de ensino em até 1º de março. Pois, acreditam que é necessário a disponibilidade de vacina contra a Covid-19 para os professores da rede. 

A diretora da APLB Sindicato, culpou o governo em relação a ausência de atividades remotas na rede municipal de ensino. “Mas quanto às atividades remotas, o governo não se organizou, nem todas as crianças possuem internet em casa, o que é diferente da rede privada. Quem estuda em escola particular, os pais possuem condições melhores em termo financeiro, já na rede municipal, pais que fazem parte de uma classe desempregada não possuem internet, não possuem computadores, smartphones e esta é a realidade do povo brasileiro”, defendeu. 


Além disso, Marlene defendeu a impossibilidade do retorno às aulas presenciais até que a categoria seja vacinada. “Como é que vai ter aula presencial se não tem vacina? A APLB já decidiu isso, em São Paulo, os professores não vão para as salas de aula, a grade será remota porque não tem vacina. Seja escola pública, seja escola particular, não há condições. Existem professores com doenças de comorbidade, é pressão alta, é diabetes, então eu quero dizer que vai ter um genocídio da nossa categoria”, disse.


De acordo com a presidente, a decisão em relação ao retorno das atividades deve  passar pelo conselho de educação. “Prefeito, acho que o senhor precisa vacinar todos os professores de Feira de Santana e, a partir daí, as escolas voltarem com as atividades presenciais, mas sem vacina não. Iremos fazer uma reunião, já que não pode fazer assembleia, reunindo mais de 50 pessoas. “.

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