Segundo Sesab, paciente tem a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia e erupção cutânea. Ele está em uma unidade hospitalar da rede privada
A Bahia registrou nesta quarta-feira (15) o primeiro caso suspeito de varíola do macaco, segundo informações divulgadas pela Secretaria da Saúde do estado (Sesab).
O paciente é um homem morador de Salvador e está internado em uma unidade hospitalar da rede privada na cidade.
De acordo com a Sesab, o homem apresentou a tríade de sintomas da doença: febre alta de início súbito, adenomegalia (aumento dos linfonodos do pescoço) e erupção cutânea.
Uma amostra de material colhido do paciente foi enviado para o Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA), que encaminhou para a referência nacional.
Segundo a Sesab, ainda não há previsão de resultado laboratorial. O caso está sendo acompanhado pelos centros de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) de Salvador e da Bahia.
A varíola do macaco
A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.
Conhecida como varíola do macaco, a Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980.
A infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa.
A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre. A erupção tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.