O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reafirmou sua intenção de concorrer à Presidência em 2026, mesmo após a denúncia da PGR (Procuradoria-Geral da República) que o acusa de liderar uma tentativa de golpe de Estado. Sua estratégia inclui mobilização de protestos de rua e apelos a entidades internacionais, alegando perseguição política.
Bolsonaro foi denunciado junto a 33 aliados pelo procurador-geral Paulo Gonet, sob acusações de tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. O STF decidirá se aceita a denúncia, tornando os acusados réus.
Em reunião com parlamentares, o ex-presidente alinhou estratégias para fortalecer sua narrativa política. Um “Manifesto em Defesa da Democracia e da Liberdade” foi elaborado, denunciando suposta perseguição e comparando os atos de 8 de janeiro ao Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST).
A divulgação da delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid intensificou a crise no campo bolsonarista. Enquanto isso, aliados descartam uma prisão preventiva, mas discutem formas de evitar uma eventual detenção após condenação.
A oposição aposta que o STF pode postergar um julgamento definitivo caso a popularidade de Lula siga em queda.