A cena que chocou o mundo, do policial Derek Chauvin ajoelhado sobre o pescoço de George Floyd, terminou em morte. O assassinato segue repercutindo por meio de protestos contra o racismo e a violência policial.
Além disso, acusado pelo assassinato de Floyd, o ex-policial Derek Chauvin, teve sua imputação aumentada para homicídio em segundo grau, pelo promotor-geral de Minnesota, Keith Ellison, nesta quarta-feira (03).
Em artigo publicado no G1, o jornalista Helio Gurovitz avalia que a frase “Não consigo respirar”, dita por George Floyd enquanto era assassinado pelo policial, vai entrar “nos livros de história como a melhor expressão do mundo sufocado. Pela pandemia, mas também pelo racismo, pela violência policial e pelo autoritarismo”.
“Não foi o novo coronavírus que desencadeou uma síndrome respiratória aguda e matou Floyd. Não foi o ar viciado nos ambientes fechados das quarentenas. Não foi uma máscara a tapar-lhe a boca e as narinas. Foram os joelhos de Chauvin em seu pescoço. Foi a violência racista daquele cujo dever era protegê-lo, não matá-lo”, escreveu o jornalista Helio Gurovitz em artigo.