A interdição ocorreu por falta de licença de higiene e risco de incêndio. No entanto, não há detalhes de quais acordos foram firmados para que o funcionamento do espaço fosse retomado.
Antes da liberação do funcionamento do Centro de Abastecimento, Nailton Jardim, tesoureiro da Acatase, já havia adiantado que em uma reunião realizada com a prefeitura de Vitória da Conquista, foram realizados acordos de parcerias para que as modificações sejam feitas no local.
“Nós protocolamos projetos aprovados e estamos em fase de execução. Já investimos aproximadamente R$ 1 milhão em execução do que foi pedido”, disse o tesoureiro.
O espaço já foi administrado pela prefeitura, mas nos últimos anos a Acatase assumiu a administração. Além dos pequenos comerciantes que vendem produtos no local, caminhões de frutas, verduras e legumes chegam e saem de Vitória da Conquista para outras cidades da Bahia e norte de Minas Gerais.
A Acatase informou que realizou a instalação de extintores de incêndio e luzes de emergência, reestruturação da parte elétrica, construção de banheiros, coberturas, mudanças de lâmpadas, adequação das lanchonetes.
A contadora da Acatase, Josana Mota, afirmou que a associação cumpre todas as exigências do Corpo de Bombeiros quanto da Vigilância Sanitária. Ela alegou que a vigilância orientou que eles não podiam fazer nenhuma melhoria antes que a planta do projeto fosse aprovada.
“Logo após a aprovação, nós adequamos e protocolamos junto a Vigilância Sanitária um e-mail com todas as melhorias já feitas, que já atingem de 70 a 80% do projeto”, destacou Josana Mota.
O procurador-geral de Vitória da Conquista, Jonatan Meirelles, informou que laudos do Corpo de Bombeiros do ano de 2011 a 2022 detalham a falta de segurança no funcionamento do Centro de Abastecimento. Ele ainda disse que o município foi notificado diversas vezes para que o local realizasse as modificações.
Segundo o secretário de infraestrutura, Jackson Yoshiura, a equipe da prefeitura foi impedida de realizar o cadastro dos pequenos produtores que trabalham no local para que eles sejam realocados. Apenas com esse cadastro será possível entender a quantidade de comerciantes que precisam do suporte do município e será oferecido um local melhor.