Cerca de 13 mil pessoas são encaminhadas para abrigos após vulcão Mayon expelir cinzas nas Filipinas

Cerca de 13 mil pessoas que vivem nas proximidades do vulcão Mayon, na ilha de Luzón, nas Filipinas, foram levadas para abrigos neste domingo (11), após cinzas, rochas incandescentes e gases tóxicos serem expelidos pela cratera. As autoridades divulgaram alertas sobre os riscos para a população e o secretário de Saúde Teodoro Herbosa realizou uma entrevista coletiva. “Há um risco simultâneo para a saúde ao estar próximo à erupção devido à inalação de gases de dióxido de enxofre ou das partículas das chuvas de cinzas”, disse.

Sismólogos relataram terem registrado pelo menos um terremoto de origem vulcânica nas últimas 24 horas. O monte fica localizado na região central do país e é considerado um dos mais imprevisíveis dos 24 vulcões ativos nas Filipinas. Há cinco anos, mais de 74 mil pessoas precisaram ser retiradas de suas casas e encaminhadas para abrigos de emergência, depois dele entrar em atividade.

O arquipélago das Filipinas está localizado no “Anel de Fogo” do Pacífico, onde as placas tectônicas colidem, causando terremotos e forte atividade vulcânica.

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