Os advogados de Érika de Souza Vieira Nunes, presente no banco onde seu tio faleceu, entraram com um pedido de habeas corpus, buscando a prisão domiciliar para sua cliente. Há 11 dias, a Justiça decretou sua prisão preventiva.
Érika acompanhava seu tio, Paulo Roberto Braga, de 68 anos, já falecido, em uma agência bancária em Bangu, na zona oeste do Rio, para a retirada de um empréstimo de R$ 17 mil.
Ana Carla Corrêa, advogada de Érika, argumenta que sua cliente sofre de depressão e não teria percebido o óbito de seu tio. Na última sexta-feira (26), os advogados também solicitaram a revogação da prisão preventiva para que ela possa aguardar o processo em liberdade.
O Ministério Público ainda não se pronunciou sobre o pedido de soltura de Érika Vieira.
Érika tem residência fixa e vive com seus quatro filhos, dois dos quais são menores de 17 e 14 anos. Sua filha mais nova possui atraso no desenvolvimento normal, diagnosticado aos 6 anos de idade. A defesa argumenta que a mãe deve estar próxima da filha.