Cientistas conseguiram mapear um novo tipo sanguíneo que é um mistério há 40 anos. Após décadas da primeira detecção em um ser humano, Chamado de Er, a tipagem pode ajudar a entender problemas complexos, como a incompatibilidade em transfusões de sangue, incluindo a que ocorre entre mães e bebês durante a gravidez e que pode resultar em abortos.
“Este trabalho demonstra que mesmo depois de todas as pesquisas realizadas até agora, um simples glóbulo vermelho ainda pode nos surpreender”, disse Ash Toye, biólogo celular da Universidade de Bristol, instituição responsável pela descoberta.
O tipo sanguíneo de cada ser humano é determinado pela presença ou ausência de antígenos específicos, os mais comuns e que todos conhecem são A, B, O e AB (positivos e negativos), sendo alguns mais raros que outros. Contudo, existem muitos sistemas de grupos sanguíneos diferentes baseados em uma ampla variedade de antígenos de superfície celular e suas variantes.
De acordo com informações do Science Alert, a maioria dos principais tipos sanguíneos foi identificado no início do século 20. A chegada do Er, por exemplo, que foi visto pela primeira vez em 1982, entrou para uma lista com 43 tipagens já vistas – agora são 44 ao total.
Além disso, a partir de uma análise em 13 pacientes onde o sangue foi detectado, os pesquisadores observaram ainda cinco variações nos antígenos do Er: as variantes são o Er a, Er b, Er3 e duas novas Er4 e Er5.