Enfermeira nega envolvimento em fraude de cartões de vacinação de Bolsonaro

Uma profissional de saúde que teve o nome registrado em um dos cartões de vacinação adulterados, a enfermeira Dzirrê de Almeida Gonçalves, coordenadora de uma unidade de saúde de Cabeceiras, no Distrito Federal, negou que tenha participado do esquema de fraudes de documentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de auxiliares dele.

“Trabalho há quase cinco anos na administração do PSF [Programa Saúde da Família] e isso nunca aconteceu. Tenho ética profissional, nunca vou fazer uma coisa dessa. Não tenho nada a ver com isso, meu nome foi usado”, afirmou a enfermeira.

A coordenadora trabalha na mesma unidade de atendimento do Farley Vinicius de Alcântara, apontado pelas autoridades como suspeito por envolvimento no esquema de fraudes. Ele é sobrinho do sargento do Exército Luís Marcos dos Reis, um dos integrantes da equipe do tenente-coronel Mauro Cid, que foi preso na última quarta (3).

Dzirrê de Almeida argumentou que ela sempre foi uma enfermeira coordenadora, portanto, não era responsável por realizar a aplicação de vacinas e fez um apelo para que a verdade seja revelada em breve. “Quando a gente vê nosso nome em uma situação dessas, ficamos muito abaladas. Quero que [com a investigação] se esclareça tudo. Quero a verdade. Se ele [Farley] teve ajuda de alguém daqui, queremos que apareça quem foi”, declarou a profissional.

Deixe um comentário