Uma facção criminosa do Amapá assumiu o controle de um garimpo ilegal de ouro na Guiana Francesa e forçou brasileiros a trabalharem em condições de escravidão, com jornadas de até 24 horas sob ameaça de pistolas e fuzis, informou a Polícia Federal. Nesta sexta-feira, três integrantes do grupo foram presos no território francês.
Segundo o jornal O Globo, outros três suspeitos continuam foragidos, e as autoridades de ambos os países estão em busca de mais envolvidos. As investigações indicam que a facção é formada por ex-membros da Família Terror do Amapá, grupo local vinculado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A operação do garimpo ilegal foi desmantelada pela PF.
Os três brasileiros presos, foragidos desde maio, foram identificados como Jair Mercês da Silva, Wemerson Mirelle Furtado e Aldemir Mourão Vilhena, conhecido como Gordo, apontado como um dos líderes da facção. Vilhena já era alvo de um mandado de prisão e foi condenado a 6 anos por tráfico de drogas.