Neto afirmou que a queixa-crime é parte da perseguição “absoluta” da qual é alvo.
O youtuber Felipe Neto foi intimado ontem (15) pela Lei de Segurança Nacional. A intimação se deu por conta de um tuíte em que Neto chamou o presidente Jair Bolsonaro de “genocida”.
Portanto, em entrevista à BBC News Brasil, Neto afirmou que a queixa-crime é parte da perseguição “absoluta” da qual é alvo. Além disso, acrescentou que a perseguição acontece “desde o primeiro dia de governo”.
“Não estou preocupado comigo. Não há nada que eles possam fazer contra mim. Estou preocupado com a situação do nosso país e as ameaças à liberdade de expressão. Tenho condições de me defender, tenho mais de 41 milhões de seguidores e tenho pessoas extraordinárias ao meu lado. Porém, principalmente, tenho ao meu lado a razão”, escreveu Felipe Neto.
Dessa forma, a Polícia Civil afirmou que o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente da República, protocolou uma petição denunciando o suposto crime contra a segurança nacional. Além disso, o vereador já havia anunciado nas redes sociais, na semana passada, que tinha aberto uma notícia-crime contra o youtuber.
A Lei , redigida durante a ditadura militar, prevê reclusão a quem “caluniar ou difamar o presidente da República, o do Senado Federal, o da Câmara dos Deputados ou o do Supremo Tribunal Federal, imputando-lhes fato definido como crime ou fato ofensivo à reputação”.
Confere abaixo o pronunciamento: