O Hospital da Mulher informou que considera inconcebível a troca de corpos e que lamenta o ocorrido.
O enterro Railda Conceição, que estava programado para a manhã desta quinta-feira (18), no Cemitério de Plataforma, não pôde ser realizado, porque o corpo foi trocado pelo de outra paciente do Hospital da Mulher. A idosa estava na unidade para fazer um tratamento de câncer no útero e no reto, mas não resistiu à doença e morreu na terça-feira (16).
“A gente não sabe o que acontece no hospital. Hoje [quinta, 18] foi horrível. Meus irmãos, meus parentes, estão todos lá tentando resolver. Soubemos que ela foi enterrada em São Sebastião do Passé. A gente quer que vá buscar o corpo, tem que tirar de lá para enterrar minha mãe direito”, disse Ângela Conceição, filha de Railda.
O Hospital da Mulher informou que considera inconcebível a troca de corpos e que lamenta o ocorrido. A administração disse que a unidade tem um protocolo de liberação do óbito, que consiste na dupla identificação do paciente.
Segundo o Hospital da Mulher, as etiquetas do paciente são conferidas pelo serviço de segurança e também por um familiar do paciente, que participa do processo de liberação do corpo.
O Hospital da Mulher informou, ainda, que abriu uma sindicância para apurar os fatos e responsabilidade dos profissionais envolvidos.