Acusado de traição, o jogador Amir Nasr-Azadani foi condenado à morte por ter se manifestado a favor dos protestos das mulheres no país, que contestam a morte de Mahsa Amini.
Azadani é um dos nove acusados pelas mortes dos três policiais que estiveram no local. Além disso, é apontado como um dos que participam de um “grupo armado e organizado que tem a intenção de atacar a República Islâmica do Irã”.
O sindicato dos jogadores profissionais, o FIFPro, exige a anulação da sentença. Ali Karimi, ex-jogador da seleção iraniana e um dos expoentes do país, também protestou.
Atualmente, Amir joga no Iranjavan FC, do Irã. Sua carreira foi toda feita entre clubes locais.
Mahsa Amini foi detida em Teerã, capital do país, após violar as regras sobre o uso do hijab, lenço que as mulheres utilizam na cabeça.
A versão oficial da polícia é de que a jovem de 22 anos teria sofrido um infarto. Contudo, denúncias dão conta de que ela teria sido atingida, de forma proposital, por um cassetete na cabeça.