Jogadoras acusadas de racismo permanecem presas após decisão judicial

Na terça-feira (24), o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) divulgou a rejeição dos pedidos de habeas corpus para as quatro jogadoras do River Plate, da Argentina, detidas em flagrante por injúria racial na última sexta-feira (20) durante partida contra o Grêmio pela Ladies Cup.

Com isso, as atletas continuarão detidas e não poderão responder às acusações em liberdade. Na segunda-feira (23), após audiência de custódia realizada no sábado (22), a prisão foi convertida em preventiva.

As jogadoras Camila Duarte (zagueira), Juana Cángaro (lateral), Candela Díaz (volante) e Milagros Díaz (meia) estão encarceradas no Complexo Penitenciário do Carandiru, localizado na zona norte de São Paulo. Os relatores Alberto Anderson Filho e Hermann Herschander, ao justificar a negativa do habeas corpus, destacaram a “gravidade concreta do ato” e a necessidade da prisão preventiva para “prevenir novos delitos”.

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