Justiça do Rio nega pedido de liminar da Flordelis para retirar tornozeleira

A acusação de Flordelis, ao lado de outros dez réus, refere-se ao envolvimento na morte do marido.

O desembargador da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), Celso Ferreira Filho, negou hoje (12) o pedido de liminar apresentado pela defesa da ex-deputada federal Flordelis dos Santos Souza para suspensão da obrigatoriedade do uso da tornozeleira eletrônica.

A acusação de Flordelis, ao lado de outros dez réus, refere-se ao envolvimento na morte do marido, o pastor Anderson do Carmo, vítima de assassinato em junho de 2019. Ele foi morto a tiros na garagem de casa em um condomínio de Pendotiba, em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. A ex-deputada começou a utilizar a tornozeleira no dia 8 de outubro do ano passado.

De acordo com o magistrado, a defesa não apresentou elementos suficientes que justificassem a suspensão imediata da medida cautelar imposta a Flordelis. Além disso, o desembargador afirmou que os mesmos argumentos da defesa já ocorreu em outra solicitação de habeas corpus e não teve aprovação.

“Na verdade, o pleito ora em apreciação já foi apresentado a este relator […], com fundamentos semelhantes, tendo sido rechaçado. Portanto, ausentes os requisitos autorizadores da concessão do pleito liminar, tenho por indeferi-lo.“, apontou na decisão.

Segundo o TJRJ, o pedido ainda terá análise do colegiado da 2ª Câmara Cível.

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