Lewandowski se aposenta e deixa pendente casos sensíveis no Supremo

Após 17 anos no cargo, Ricardo Lewandowski deixa o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira (11). Em sua gaveta, casos sensíveis foram deixados pendentes.

Ao todo, são 245 processos que irão para o sucessor. O mais cotado para assumir o cargo é o Cristiano Zanin, advogado pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) durante a Operação Lava Jato.

Ainda sem data para substituição, no entanto, os processos deixados por Lewandowski tratam de assuntos que afetam diretamente a Presidência. De modo geral, os processos de relatoria de um ministro que se aposenta vão para o seu sucessor.

Confira processos deixados pelo ministro:

  • Vedações a políticos para assumir o comando de empresas públicas
  • Operação Spoofing, que investigou hackeamento de autoridades da Lava Jato
  • Acusações feitas pelo advogado Tacla Duran contra Sergio Moro e Deltan Dallagnol

Por fim, Lewandowski também foi relator do procedimento que trata da legalidade da delação da Odebrecht e dos dados hackeados de autoridades da Lava Jato.

A saída do ministro afetará também a análise de processos no Tribunal Superior Eleitoral. A vaga dele no TSE será preenchida por Kassio Nunes Marques, que poderá votar no processo que diz respeito a uma inelegibilidade de Bolsonaro.

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