Lula e Bolsonaro aparecem empatados em simulação de segundo turno em 2026, diz Quaest

A pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quinta-feira (3) mostra que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) estão tecnicamente empatados em uma possível disputa de segundo turno nas eleições presidenciais de 2026. Lula aparece com 44% das intenções de voto, contra 40% de Bolsonaro — diferença dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

O levantamento foi feito entre os dias 27 e 31 de março, com entrevistas presenciais de 2.004 eleitores a partir de 16 anos. A margem de confiança é de 95%.

Embora Bolsonaro tenha sido testado no cenário, ele está inelegível desde junho de 2023, por decisão da Justiça Eleitoral, e responde a investigações no Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo uma possível tentativa de golpe de Estado, o que pode resultar em condenação até o fim do ano.

Lula, por sua vez, ainda não anunciou se será candidato à reeleição. Apesar do silêncio sobre o tema, aliados próximos acreditam que ele deve disputar novamente o cargo.

Outros cenários testados

A pesquisa também simulou um segundo turno entre Lula e outros sete nomes da direita, em todos os quais o presidente aparece na frente. Os adversários avaliados foram Michelle Bolsonaro (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ratinho Júnior (PSD), Pablo Marçal (PRTB), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Romeu Zema (Novo) e Ronaldo Caiado (União Brasil).

Na ausência de Bolsonaro, os nomes mais lembrados pelos eleitores de direita foram Tarcísio (15%), Michelle (14%) e Marçal (11%) — todos tecnicamente empatados, dentro da margem de erro.

Até agora, o único nome que oficializou a pré-candidatura foi o de Ronaldo Caiado, governador de Goiás, que lançará sua campanha nesta sexta-feira (4), em Salvador, com o slogan “coragem para endireitar o Brasil”.

Segundo a pesquisa, em uma disputa direta contra Lula, Tarcísio perderia por seis pontos percentuais. Ele é considerado um dos herdeiros políticos de Bolsonaro, mas ainda não decidiu se concorrerá à presidência ou à reeleição em São Paulo.

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