O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou o empresário Elon Musk de estar por trás de um ataque hacker que teria desestabilizado o sistema de comunicação do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) da Venezuela no dia das eleições. Em resposta ao incidente, Maduro anunciou a criação de uma comissão especial com a colaboração de especialistas russos e chineses para revisar e fortalecer a cibersegurança do país.
Segundo Maduro, o ataque causou sérios danos ao sistema do CNE, atrasando a divulgação dos resultados eleitorais. Ele afirmou: “Tenho certeza de que os ataques foram dirigidos pelo poder de Elon Musk”. A acusação surge após declarações recentes de Musk criticando o governo venezuelano e suas eleições.
O Conselho Nacional Eleitoral enfrenta pressões para divulgar as atas eleitorais, que são essenciais para a auditoria dos resultados. Até o momento, o CNE declarou a vitória de Maduro com 51,21% dos votos contra 44% do candidato opositor Edmundo González. A falta de transparência levou parte da oposição a alegar fraude, resultando em manifestações e atos violentos em várias regiões do país. Houve relatos de mortos, feridos e prisões em massa.
Em um encontro com o Conselho de Ministros, Maduro acusou diversas forças externas de tentarem desestabilizar o governo venezuelano, mencionando “o império dos Estados Unidos, o tráfico de drogas colombiano, Elon Musk e a direita extremista fascista do mundo.” Ele destacou que essas campanhas nas redes sociais visam desestabilizar a sociedade venezuelana.