Motoristas escolares pedem fiscalização devido ao aumento de transportes clandestinos

A categoria de motoristas escolares alega estar sendo prejudicada pelo aumento do transporte clandestino. Dentre as reivindicações da classe à Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob), está a melhora na fiscalização dos transportes e agilidade na avaliação de processos burocráticos de renovação.

“Tem muita gente saindo do segmento escolar porque tá com carro vazio. Tenho 8 crianças em um carro de 20 lugares”, relata Simone Rosas, representante dos motoristas escolares, em entrevista ao Metro1.

A demora da Secretaria nos processos de renovação dos motoristas também integra a lista de reivindicações da classe. “Tenho transportadores que estão impedidos de fazer a renovação por causa de alguma pendência. A Semob pede para dar entrada em protocolo e enquanto isso [os motoristas] não podem rodar”, explica ela.

A Semob alega que não procede a informação quanto à demora nos processos de regularização e emissão de cartão de condutor.

A pasta afirma ainda que equipes de fiscalização da Coordenação de Transportes Especiais (COTAE), ligada ao órgão, realizam, diariamente, ações de fiscalização nas portas das escolas de Salvador, nos horários de entrada e saída das aulas, com o objetivo de coibir o transporte irregular de crianças.

“A gente quer fiscalização e quer também que o MP chame o Conselho Tutelar para uma audiência pública junto com a Semob e sindicato das escolas”, reforça Simone. De acordo com a categoria, há escolas que tem indicado o transporte escolar clandestino aos responsáveis dos alunos.

A categoria fará uma mobilização amanhã (12) às 8h, com concentração em frente à Arena Fonte Nova e seguindo até a sede do Ministério Público da Bahia, em Nazaré. No protesto, os motoristas farão abaixo assinado e irão protocolar o pedido de audiência pública ao MP.

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