A Petrobras comunicou uma significativa redução de 41% nas emissões de dióxido de carbono (CO2) entre 2015 e 2023, de acordo com o último relatório do Caderno do Clima, divulgado nesta terça-feira (30). Essa redução é vista como um feito notável pela empresa, como afirmou o diretor de Transição Energética e Sustentabilidade, Maurício Tolmasquim.
Tolmasquim destacou que a Petrobras conseguiu produzir a mesma quantidade de gás e petróleo, emitindo menos CO2, mesmo com a entrada em operação de novas plataformas em 2023. Esse resultado marca um marco histórico em termos de diminuição de emissões para a empresa.
Além da redução nas emissões de CO2, o relatório também revela uma queda de 68% nas emissões de metano, outro gás de efeito estufa relevante. Tolmasquim ressaltou a importância dessa redução, dado que o metano tem um impacto consideravelmente maior no aquecimento global em comparação ao CO2.
O diretor também abordou a resiliência do planejamento da empresa diante do cenário global de transição energética. Com projeções indicando uma redução na demanda mundial por petróleo até 2050, a Petrobras está se preparando para produzir petróleo de forma mais eficiente e com menor emissão de gases de efeito estufa.
Uma das estratégias da Petrobras envolve investimentos significativos em fontes renováveis e de baixo carbono. O Plano Estratégico 2024/2028 destina cerca de US$ 11,5 bilhões para esses investimentos, incluindo usinas eólicas em terra, biocombustíveis e estudos sobre captura e armazenamento de carbono.
Além disso, a Petrobras está explorando o potencial do hidrogênio verde, que pode se tornar uma fonte de energia competitiva no futuro. A empresa também está estudando o desenvolvimento de usinas eólicas offshore (no mar) e tecnologias para captura de CO2, incluindo a reinjeção do gás em reservatórios salinos submarinos.
Essas iniciativas fazem parte do compromisso da Petrobras em reduzir sua pegada de carbono e contribuir para a transição para uma economia de baixo carbono. Com investimentos em fontes renováveis e tecnologias de baixa emissão, a Petrobras está se preparando para um futuro energético mais sustentável e competitivo.