Projeto ‘Primeiro Emprego’ convoca 1.283 pessoas na Bahia em dois meses

Nos últimos dois meses, o governo estadual chamou 1.283 graduados dos cursos técnicos de nível médio da Rede Estadual de Educação Profissional para participarem do Projeto Primeiro Emprego (PPE). Até o momento, 646 dessas pessoas foram contratadas e estão, pela primeira vez, empregadas com carteira assinada em suas áreas de formação. Elas estão trabalhando em unidades do Poder Executivo Estadual localizadas em Salvador e em outros 41 municípios em diversas regiões do Estado, incluindo Vitória da Conquista, Feira de Santana, Jequié e Ilhéus.

As contratações, realizadas por meio da Fundação Luís Eduardo Magalhães (Flem) e Fundação Estatal de Saúde da Família (FESFSUS), marcam uma nova etapa do projeto de inclusão no mundo do trabalho em sua vertente voltada para a oferta de ocupação formal no espaço público. Até fevereiro de 2024, a expectativa é de que a iniciativa viabilize a contratação de 2 mil pessoas, com uma média de 500 novos beneficiados por mês.

“É uma turma que chega ao Estado com muita vontade de aproveitar a oportunidade de experiência profissional, e está sendo recebida com grande expectativa pelos órgãos demandantes, graças à experiência exitosa obtida com a iniciativa ao longo dos anos”, avalia Marta Mascarenhas, responsável pelo PPE na Secretaria da Administração do Estado (Saeb).

No total, 39 órgãos estaduais estão sendo contemplados com beneficiários formados em 25 diferentes cursos profissionalizantes. As Secretarias de Saúde (Sesab) e Educação (SEC) são aquelas com maior contingente: respectivamente, 259 e 176 novos contratados. Só na Sesab, técnicos de 10 especialidades – a exemplo de Nutrição, Enfermagem, Farmácia, Análises Clínicas, Administração e Informática – foram incorporados a centros de referência, maternidades, laboratórios e hospitais, entre outros espaços.

Lançado em 2016, o Projeto Primeiro Emprego (PPE) já beneficiou mais de 17 mil jovens. A convocação atual integra a modalidade de ocupação formal no espaço público. Para participar, é preciso não só ter concluído o curso de nível médio técnico na rede estadual como ter realizado estágio na área da sua formação. Após a convocação, é verificada a experiência profissional, ficando de fora apenas ex-alunos que tenham atuado profissionalmente na área do curso, com carteira assinada e por mais de doze meses.

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