Record é acusada de demitir autores de novelas que se recusam a virar evangélicos

A Record é acusada de demitir autores de novelas bíblicas que se recusaram a se tornar evangélicos. Emílio Boechat, Camillo Pelegrini, Joaquim Assis, Cristiane Fridman e Paula Richard foram alguns dos nomes rejeitados por não seguirem a religião do dono da emissora, Edir Macedo, líder da Igreja Universal do Reino de Deus, e de Cristiane Cardoso, sua filha e diretora de Dramaturgia.

Procurada pelo Notícias da TV, a Record não se pronunciou sobre as acusações.

Segundo o portal, Paula Richard levou o caso à Justiça e pede indenização por preconceito religioso. Entre outros solicitações trabalhistas, Paula pede cerca de R$ 5,6 milhões de indenização. Para defender sua tese de que foi demitida por preconceito religioso, a autora anexou falas de colegas que passaram pela mesma situação.

A filha de Edir Macedo ocupa publicamente o posto de diretora de Dramaturgia, mas já corrige os roteiros das produções bíblicas nos bastidores em segredo desde 2015. Ela é responsável não só pela qualidade dos textos, mas também por assegurar que eles estejam de acordo com a ideologia da Universal

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