Ronnie Lessa continuará em presídio federal no caso Marielle, decide Justiça

A Justiça Federal determinou nesta quarta-feira (3) que Ronnie Lessa, ex-policial militar acusado de ser o executor do assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, permanecerá por mais um ano no presídio federal em Campo Grande.

A decisão estende o período de detenção de Lessa até março de 2025. O prazo anterior terminou em 21 de março deste ano, mas foi renovado hoje pelo juiz federal Luiz Augusto Iamassaki Fiorentini, corregedor da penitenciária. Caso não houvesse a renovação, Lessa seria transferido de volta para o sistema penal do Rio de Janeiro, onde enfrenta múltiplos processos na 4ª Vara Criminal da capital.

Lessa, que colaborou como delator no caso Marielle, apontou os irmãos Brazão como os mandantes do assassinato em seu depoimento. Segundo suas alegações, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Chiquinho Brazão, deputado federal (União-RJ), estiveram envolvidos no homicídio da vereadora.

Os irmãos Brazão foram presos na semana passada por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e também estão detidos em presídios federais. A defesa dos acusados nega veementemente as alegações.

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