Um funcionário terceirizado da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa), identificado como Welson Figueiredo Macedo, de 28 anos, foi assassinado com um tiro nas costas no bairro de Castelo Branco, em Salvador, na terça-feira (9). A família da vítima acusa a Polícia Militar (PM) de ser responsável pelo disparo, enquanto a corporação alega que houve troca de tiros.
Welson voltava do trabalho de moto e passou no bairro de Castelo Branco para deixar um amigo. Após deixar o colega, ele seguiu para o bairro de Fazenda Grande 2, onde morava com a esposa e o filho de oito anos. No percurso, ele teria sido confundido com um suspeito pelos policiais que estavam em uma viatura.
Em nota, a PM informou que, durante rondas, os agentes avistaram três suspeitos de moto assaltando um casal. Com a aproximação dos policiais, os suspeitos teriam atirado contra a viatura e fugido. Momentos depois, a PM recebeu denúncias de que os suspeitos estavam no fim de linha do bairro, onde houve uma troca de tiros e um dos supostos assaltantes, identificado como Welson, foi encontrado ferido.
Após ser baleado, Welson foi levado para o Hospital Eládio Lasserre, onde faleceu durante uma cirurgia. A Polícia Civil afirmou que uma arma foi encontrada com Welson.
Contestação da Família
A família de Welson contesta a versão da polícia, afirmando que ele nunca esteve envolvido com a criminalidade. “Ele nunca se envolveu com nada, ele nunca teve nem canivete. Ia só de casa para o trabalho, do trabalho para casa”, declarou o pai de Welson, negando que seu filho possuísse qualquer arma.
Welson era natural de Ipirá, a cerca de 200 km de Salvador, mas morava na capital baiana há anos. Ele trabalhava há 12 anos como funcionário de uma empresa terceirizada da Embasa.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que buscará esclarecer as circunstâncias do incidente e confirmar a responsabilidade pelo disparo que matou Welson. A família espera que a verdade venha à tona e que a justiça seja feita.