A primeira-dama Janja Lula da Silva abriu nesta quarta-feira (8), no Palácio do Planalto, as cerimônias que marcam um ano dos ataques às sedes dos três poderes em Brasília, ocorridos em 8 de janeiro de 2023. Os eventos reforçam a defesa da democracia e das instituições brasileiras.
O destaque da manhã foi a reinauguração do relógio de Balthasar Martinot, uma peça do século 18 trazida ao Brasil pela família real portuguesa, que havia sido destruída durante a invasão ao Palácio do Planalto. Restaurado na Suíça sem custos ao governo, o relógio foi apresentado em uma cerimônia simbólica na Sala de Audiências, onde também foram entregues 20 obras recuperadas após um extenso trabalho de restauro ao longo de dois anos.
Acompanhada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e de autoridades como o vice-presidente do Senado, Veneziano Vital do Rêgo, e o vice-presidente do Supremo Tribunal Federal, Edson Fachin, Janja discursou sobre a importância de combater o ódio e restaurar o patrimônio destruído.
“O Palácio do Planalto foi vítima do ódio que estimula atos antidemocráticos e falas fascistas. A nossa resposta é a união, a solidariedade e o amor”, declarou Janja, reforçando a necessidade de defender a democracia e preservar o patrimônio histórico como um símbolo do compromisso com o futuro do país.
Ela também destacou o esforço da equipe de restauradores, que trabalharam para reparar os danos como um exemplo da força e resiliência da democracia brasileira. “Nada é maior do que a vontade do povo brasileiro de permanecer livre e com plenos direitos. Arte e liberdade são inseparáveis”, concluiu a primeira-dama.